Lula mantém 36% de aprovação de governo, enquanto a Faria Lima e a extrema-direita resistem às políticas e destilam mau humor contra o governo.
Uma nova pesquisa do Datafolha, divulgada nesta sexta-feira (11) pela Folha de S.Paulo, revela que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mantém um nível de aprovação de 36%, enquanto 32% dos brasileiros o desaprovam e 29% o consideram regular. Esses dados indicam estabilidade na avaliação do presidente em relação à pesquisa anterior, de agosto, que apontava 35% de aprovação, 33% de desaprovação e 30% de avaliação regular. Apenas 2% dos entrevistados não souberam opinar, percentual similar ao da pesquisa anterior (3%).
A pesquisa ouviu 2.029 pessoas entre os dias 7 e 8 de outubro em 113 cidades, com margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos, e um nível de confiança de 95%.
Um dado relevante é que Lula possui maior aprovação entre pessoas com mais de 45 anos, sendo 42% na faixa de 45 a 59 anos e 44% entre os que têm 60 anos ou mais. Além disso, ele é mais bem avaliado entre os brasileiros com escolaridade até o Ensino Fundamental (51%) e na faixa de renda que recebe até dois salários mínimos (46%). Entre católicos, o presidente também tem forte apoio, com 42% de aprovação.
Por outro lado, a desaprovação ao governo Lula é maior entre homens (37%), pessoas com Ensino Superior completo (40%) e aqueles que ganham mais de 10 salários mínimos (48%). O governo também enfrenta rejeição entre evangélicos (41%) e brancos (40%).
Em uma análise comparativa, a aprovação de Lula no atual estágio de seu mandato é bastante semelhante à do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Após um ano e oito meses no cargo, Bolsonaro tinha uma aprovação de 37%, enquanto 34% o desaprovavam e 27% o consideravam regular. No entanto, é essencial contextualizar esses números. O auge da popularidade de Bolsonaro, como mostram os dados, foi sustentado pelo Auxílio Emergencial, que injetava entre R$ 600 e R$ 1.200 nas mãos de cerca de 60 milhões de brasileiros. A proposta inicial do governo Bolsonaro, com Paulo Guedes à frente da economia, era de um auxílio de apenas R$ 200, sendo a oposição que pressionou para o valor ser elevado a R$ 600, garantindo um alívio para milhões durante a crise pandêmica.
Após a redução do auxílio e o agravamento da pandemia, que chegou a registrar até 4 mil mortes diárias, a popularidade de Bolsonaro despencou, revelando que seu governo dependia fortemente dessa política emergencial para manter o apoio popular.
A pesquisa também traz dados sobre a percepção da população quanto à economia. Quarenta e um por cento dos entrevistados afirmaram que a situação econômica do país piorou nos últimos meses, 26% disseram que melhorou, 40% disseram que a economia havia piorado e 32% acreditam que permaneceu a mesma. Esses números são semelhantes aos da pesquisa anterior, em que 42% disseram que a economia havia piorado, 26% afirmaram que melhorou e 29% disseram que estava igual.
Quando perguntados sobre sua situação econômica pessoal, 28% afirmaram que melhorou, 26% disseram que piorou e 45% acreditam que permaneceu a mesma. Esses dados também são próximos aos da pesquisa anterior, que registrou 29% de melhora, 26% de piora e 46% de estabilidade pessoal.
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Só quem não enxerga as melhorias do Governo Lula são os: fanáticos bolsonaristas, privilegiados, desinformados analfabetos políticos e toda essa turma da extrema-direita, porque o pobre sabe que esse governo está fazendo muita coisa pela gente!
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