Popularidade de Lula: 73,4% de Aprovação Nacional e Desafios Regionais em Segurança e Saúde
A pesquisa sobre a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, realizada online entre 6 de agosto e 1º de setembro, envolveu 22.963 entrevistados em mais de 3.500 municípios. O estudo revelou variações significativas na aceitação do governo, dependendo da região e da situação econômica local.
73,8% dos brasileiros aprovam a gestão de Lula contra 26,2% que reprovam a gestão de Lula. Em relação ao último levantamento o índice de bom ou ótimo do governo do presidente subiu em 2,7 pontos percentuais, o índice de regular subiu em 5,4 pontos percentuais e o índice de ruim ou péssimo caiu em 5,1 pontos percentuais. Avaliação pessoal do presidente Lula subiu 8,6 pontos pcentuais desde a última pesquisa e a reprovação ao trabalho do presidente caiu 8,6 pontos percentuais em comparação com a última pesquisa.
O índice geral de aprovação do governo Lula é de 73,8%. A análise detalhada mostra que 47,7% dos eleitores consideram o governo bom ou ótimo, 34,1% o avaliam como regular e 19,2% o consideram ruim ou péssimo.
No Nordeste, Lula alcança uma aprovação de 85,4%. Em municípios como São João dos Patos (MA), com 95,0% de aprovação, Cabo de Santo Agostinho (PE), com 92,0%, em Garanhuns (PE), cidade natal do presidente, a aprovação dele chega a 91,8% e Igarassu (PE), com 89,5%, a popularidade é especialmente alta, refletindo o impacto positivo das políticas sociais do governo.
Nas regiões Centro-Oeste e Norte, a aprovação é de 68,0%. Em Catalão (GO), a aprovação é de 70,0%, enquanto em Rondonópolis (MS) é de 66,5%. No Norte, Paratins (AM) tem uma aprovação de 75,0% e Belém (PA) de 72,0%.
No Sudeste, a aprovação de Lula é de 62,5%. Em bairros periféricos e comunidades carentes, a aprovação é mais alta, como em Heliópolis (SP), com 80,0%, Paraisópolis (SP), com 78,0%, Complexo do Alemão (RJ), com 75,0%, e Rocinha (RJ), com 74,5%. Em áreas de maior poder aquisitivo, a rejeição é mais pronunciada, como no Morumbi (SP), com uma rejeição de 57,0%.
No Sul, Lula enfrenta uma aprovação geral de 58,9%. Os índices variam consideravelmente entre os estados. Em Porto Alegre (RS), a aprovação é de 65,0%, e em Caxias do Sul (RS), é de 64,0%. Em contraste, em estados como Paraná e Santa Catarina, a rejeição é mais alta. Em Curitiba (PR), a rejeição é de 59,0%, e em Joinville (SC), é de 51,0%. A pesquisa também abrangeu o norte do Rio Grande do Sul, o centro-oeste de Santa Catarina e o noroeste do Paraná, com variações conforme o histórico político local.
No norte do Rio Grande do Sul, destaca-se Passo Fundo como uma das cidades mais petistas, com um índice de popularidade de 68% para o PT. Erechim também é uma cidade importante na região, com 65% de apoio ao partido. No centro-oeste de Santa Catarina, Chapecó se sobressai como uma das cidades mais petistas, com 64% de popularidade para o PT. Concórdia também apresenta uma base considerável de apoio ao partido, com 61% de popularidade.Já no noroeste do Paraná, Umuarama é uma das cidades mais petistas, com um índice de popularidade de 67%. Paranavaí também demonstra forte apoio ao PT, com 66%a de popularidade.
Apesar da alta aprovação, o governo Lula enfrenta desafios significativos, principalmente em áreas como segurança pública, onde a rejeição pode alcançar 60%. As críticas também se concentram na saúde e na educação, apesar de uma aprovação relativamente alta nestes setores.
O Bolsa Família tem uma aprovação quase unânime de 95,2%, evidenciando seu impacto positivo na redução da pobreza e na melhoria das condições de vida das famílias mais vulneráveis.
O governo Lula tem encontrado diferentes níveis de aceitação entre seus ministros em diversas regiões do Brasil, refletindo a diversidade política e ideológica do país. No Norte, ministros como Fernando Haddad e Márcio Macêdo têm obtido uma popularidade sólida, com Haddad alcançando 56% e Macêdo 59%, o que mostra uma aceitação considerável na região. No entanto, figuras como Anielle Franco e Sônia Guajajara têm uma popularidade um pouco mais modesta, com 50% e 55%, respectivamente, evidenciando uma resposta mista a suas políticas.
No Nordeste, o cenário é mais favorável para muitos ministros. Rui Costa e Márcio Macêdo se destacam com 70% e 70% de popularidade, refletindo um forte apoio regional. A popularidade de Anielle Franco também é notável, alcançando 67%, assim como a de Fernando Haddad, que chega a 66%. Esses índices evidenciam a afinidade do Nordeste com as políticas propostas por esses ministros.
No Sudeste, a situação é um pouco mais crítica para alguns ministros. Rui Costa e Fernando Haddad ainda mantêm uma aceitação significativa, com 61% e 58%, respectivamente. No entanto, a popularidade de Anielle Franco e Sônia Guajajara é menor, com 54% e 49%, refletindo um cenário mais polarizado. A aceitação de Marina Silva e Silvio Almeida também é modesta, indicando desafios para ministros envolvidos em temas controversos em uma região com um perfil político mais conservador.
A popularidade de Lula é amplamente sustentada pelos programas sociais e pelo apoio nas regiões mais carentes. As questões de segurança e saúde permanecem desafios importantes para uma aceitação mais uniforme e sustentável em todo o país.
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