📰ARTIGO DE OPINIÃO: Parte minoritária da esquerda alá bolsonaro usa a crítica anti-imperialista para defender a "presunção de inocência" do ex-ministro assediador:


A crítica anti-imperialista, logicamente, é sempre necessária; no entanto, não se pode usá-la para desmerecer ou deslegitimar as denúncias internas. Caso contrário, fica parecendo paranoia ou teoria da conspiração, e nós sabemos que o que as vítimas denunciaram não era teoria da conspiração; era verdade. Foi um gesto de coragem delas, muitas como subordinadas, denunciar o ministro assediador. O fato da Anielle ter denunciado ele, principalmente pelo fato de ela ser ministra de Estado, é significativo, considerando que, em muitos governos dentro do Brasil, como os governos de Fernando Henrique Cardoso e Bolsonaro, ministras ou secretários de ministérios que acusaram seus superiores de assédio sexual foram deslegitimadas.

A MeToo, de fato, é uma ONG norte-americana, mas ela não tirou as denúncias da cabeça; as denúncias publicadas foram feitas pela ministra Anielle e por outras três mulheres.

Enquanto o presidente Lula, que tem 79 anos e é de esquerda, tomou a decisão de demitir o ministro e colocar a Polícia Federal e os órgãos oficiais para investigá-lo, mas uma parcela minoritária da esquerda brasileira que ainda tem um pensamento retrógrado e segue com pensamento alá Bolsonaro decidiu enfiar o discurso anti-imperialista para defender um ex-ministro assediador.

Assinado: Davi Gustavo de Castro e Silva 

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