Mensalão: Pizzolato expõe farsa e critica Joaquim Barbosa
O julgamento do chamado "Mensalão", um dos episódios mais marcantes da história recente do Brasil, ainda levanta discussões e controvérsias. Henrique Pizzolato, ex-diretor do Banco do Brasil e um dos réus mais conhecidos do processo, afirmou em entrevista ao programa Conversas com Hildegard Angel, da TV 247, que o caso foi uma farsa política destinada a enfraquecer o governo Lula e o Partido dos Trabalhadores (PT). Pizzolato criticou diretamente o então ministro do STF, Joaquim Barbosa, que, segundo ele, demonstrou desprezo pelo processo ao jogar um cartão na sala de julgamento. Para Pizzolato, este ato simboliza a natureza teatral e manipulativa do julgamento, que ele descreve como um "show midiático" destinado a condenar os réus sem base em provas reais.
Pizzolato reiterou que nunca foi apresentada uma prova material de que ele tenha desviado dinheiro público para financiar a compra de votos de parlamentares. Ele descreveu o julgamento como uma novela montada para condenar figuras proeminentes do PT, como José Dirceu e José Genoino, e acusou a mídia e setores do Judiciário de orquestrarem uma "caça às bruxas" para destruir a reputação do partido e minar o governo de Lula.
Ele destacou que a teoria de uma "sofisticada organização criminosa", promovida por Joaquim Barbosa, era essencialmente fictícia. Mesmo com auditorias do Banco do Brasil e da Visanet não encontrando qualquer desvio de recursos, o processo prosseguiu. Para Pizzolato, o julgamento foi planejado para condená-los, criando uma narrativa conveniente para interesses políticos.
Ao final da entrevista, ele refletiu que o Mensalão foi uma tentativa de derrubar o governo Lula e que, com a revelação de novas informações, "a casa caiu" para a narrativa oficial do caso.
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