Lula antecipa viagem a Manaus para enfrentar a seca e as queimadas que devastam a região. O presidente deve anunciar medidas emergenciais, incluindo a liberação de crédito extraordinário e ações robustas de combate à estiagem. Ao contrário da inação e desdém que marcaram o governo anterior, Lula está demonstrando um compromisso firme com a proteção da Amazônia e o suporte às comunidades afetadas:

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR).

O presidente Lula antecipou sua viagem a Manaus para tratar da seca e das queimadas na região amazônica, que se agravaram devido à falta de chuvas e altas temperaturas. A visita, inicialmente programada para 10 de setembro, ocorre em 9 de setembro, e Lula será acompanhado por ministros da Casa Civil, Defesa e Meio Ambiente. Durante a viagem, ele anunciará medidas emergenciais, incluindo a liberação de crédito extraordinário e ações de combate à estiagem. A Amazônia enfrenta um aumento significativo nos focos de incêndio, com o Pará, Amazonas, Acre, Rondônia e Mato Grosso sendo os estados mais afetados. O Ibama está contratando aviões para auxiliar no combate ao fogo.

Diferenças entre Lula e Bolsonaro na questão Ambiental:

A diferença entre a atitude que Lula está tomando contra as queimadas na Amazônia hoje, com a assinatura de decretos e envio de recursos, e as ações de Bolsonaro quando essas mesmas queimadas ocorreram na Amazônia há quatro anos é absolutamente gritante. As queimadas ocorrem todos os anos, mas há períodos em que elas são mais intensas, geralmente de quatro em quatro anos. A diferença na abordagem de Lula em relação à que Bolsonaro tomou há quatro anos é clara: Lula já conseguiu reduzir o desmatamento em 62% desde o início do seu mandato. Mesmo enfrentando esta crise ambiental em setembro, o desmatamento está no menor nível já registrado. Este nível é mais de 30% menor do que o observado na época de Bolsonaro.

A diferença é que, enquanto agora, mesmo com as queimadas ainda ocorrendo, temos um presidente que realmente se preocupa em combater essas queimadas, quatro anos atrás tivemos um presidente que incentivava a devastação. As pessoas iam lá e ateavam fogo na Floresta Amazônica, e Bolsonaro dizia que não era bombeiro para apagar o fogo. Ele afirmava que o problema estava com quem estava iniciando os incêndios e não com ele, que era o verdadeiro responsável e se omitia. No auge das queimadas, em 18 de outubro de 2020, Bolsonaro, na reunião ministerial, revelou sua verdadeira atitude. Com o ministro Ricardo Salles, que também foi candidato a presidente de São Paulo e apoiava medidas desastrosas, Bolsonaro disse que era benéfico que a imprensa estivesse tão focada na pandemia de Covid-19, pois isso permitiria que "a boiada passasse" – uma referência de que poderiam abafar o caso das queimadas.

Agora, muitos comentam nas redes sociais, mencionando que não há artistas da Globo criticando o desmatamento na Amazônia. No entanto, os artistas da Globo não criticaram o desmatamento na época de Bolsonaro apenas por ser ele. Eles repudiaram porque qualquer cidadão racional discordava das atrocidades que Bolsonaro cometeu tanto na pandemia quanto nas queimadas. As queimadas estavam em níveis recordes históricos, com um dos maiores índices da história mundial, enquanto o presidente estava ocupado dizendo que não era seu trabalho apagar os incêndios. Bolsonaro revogou o decreto do governo Dilma que ampliava as penas para o garimpo ilegal e flexibilizou ainda mais o garimpo, contribuindo para a crise.

A diferença é evidente. Enquanto hoje temos um presidente responsável, que está ativamente tomando medidas e enviando recursos para combater as queimadas, o outro estava na reunião ministerial, desdenhando sua responsabilidade e permitindo que a devastação continuasse, enquanto o desmatamento alcançava recordes semanais. A questão não é apenas a quantidade de queimadas, mas a atitude em relação a elas. Lula, mesmo com desafios persistentes, está mostrando um compromisso sério com a preservação da Amazônia, enquanto Bolsonaro, com sua indiferença e desdém, agravou a crise ambiental e deixou a floresta em um estado crítico.


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