Lula (57%) é a figura política mais amada do Brasil atual, Bolsonaro (65%) é a figura política mais odiada no Brasil atual:

A análise da imagem dos principais políticos no Brasil revela um cenário de grande polarização e desafios para diversas lideranças. De forma geral, os números refletem não apenas o desgaste político de certas figuras, mas também o apoio sólido que outros mantêm, mesmo diante de crises e controvérsias.

Dados da pesquisa extra-oficial realizada pela Revista Lula Brasil:

Luiz Inácio Lula da Silva, atualmente com uma popularidade de 56,6%, continua sendo uma das principais lideranças no cenário político brasileiro, apesar das críticas. Sua avaliação positiva de 31,6% e a regular de 41,4% indicam que, embora haja questionamentos, a confiança em seu governo permanece sólida. Isso reflete um desejo de parte significativa da população por políticas que priorizem a inclusão social e o desenvolvimento econômico, em um momento em que o país ainda busca soluções para a desigualdade.

Já Dilma Rousseff, mesmo com uma popularidade menor (40,0%), ainda desperta apoio de parte da sociedade, com uma avaliação positiva de 38,0%. Seu legado, marcado por políticas sociais e uma tentativa de consolidar um projeto de esquerda no Brasil, é defendido por muitos, apesar da rejeição significativa (45,0%) que enfrenta.

Por outro lado, Jair Bolsonaro sofre um desgaste evidente, com uma rejeição esmagadora de 65,0%. Com sua popularidade caindo para 29,0%, seu governo é amplamente visto como um período de retrocesso, principalmente em relação às políticas ambientais, sociais e de saúde. Sua avaliação reflete o impacto negativo de sua gestão, especialmente diante da crise sanitária durante a pandemia.

Fernando Henrique Cardoso, figura histórica do PSDB, mantém-se com uma popularidade de 34,0%, ainda respeitado por suas contribuições no campo econômico. No entanto, sua rejeição de 50,0% reflete as críticas de setores que viram sua política econômica como insuficiente para lidar com a desigualdade crescente.

Ciro Gomes, embora não tenha conseguido avançar significativamente nas eleições, ainda é visto como uma figura relevante, especialmente entre os que buscam uma alternativa à polarização entre Lula e Bolsonaro. Com 19,0% de popularidade e uma avaliação regular expressiva de 38,0%, ele continua sendo um potencial nome no cenário político, embora enfrente uma rejeição considerável de 40,0%.

A imagem de Sérgio Moro, que já foi vista como promissora no início de sua carreira política, encontra-se em declínio, com uma rejeição de 60,0% contra 12,0% da população que tem uma boa avaliação sobre a figura de Sérgio Moro. Isso reflete a perda de credibilidade após sua atuação polêmica como juiz e, posteriormente, como ministro da Justiça de Bolsonaro.

Outras figuras como Érika Hilton (PSOL), que tem uma popularidade de 49,0%, emergem como vozes progressistas, especialmente em defesa de pautas ligadas aos direitos humanos e à luta contra as desigualdades. Sua avaliação positiva de 40,0% a coloca como uma liderança jovem e promissora dentro da esquerda.

Tarcísio de Freitas e Cláudio Castro, governadores de São Paulo e Rio de Janeiro, respectivamente, enfrentam avaliações mistas. Com uma rejeição em torno de 45-50%, ambos os governadores precisam lidar com a insatisfação de grande parte da população, principalmente em áreas críticas como segurança pública e saúde.

No campo legislativo, Guilherme Boulos (PSOL) e a memória de Marielle Franco (PSOL) continuam a mobilizar setores da esquerda. Boulos, com uma popularidade de 40,0%, se consolida como uma liderança importante dentro das pautas de moradia e justiça social, enquanto Marielle, mesmo após sua morte, permanece como um símbolo de resistência e luta pelos direitos das minorias no Brasil.

É importante lembrar que figuras como Aécio Neves, com rejeição negativa de 53%, são cada vez mais associadas ao desgaste do PSDB e ao fracasso do partido em se reinventar politicamente. Apenas 16% da população avaliam Aécio de forma positiva, o que demonstra o impacto negativo das investigações de corrupção em sua imagem pública.

Em resumo, o cenário político brasileiro é complexo e marcado por figuras em ascensão, ao mesmo tempo em que outras enfrentam uma profunda rejeição. A popularidade de líderes como Lula e Boulos demonstra que ainda há espaço para a esquerda no país, enquanto o desgaste de nomes como Bolsonaro e Aécio Neves reflete a insatisfação com projetos de direita e de centro-direita que não conseguiram atender às demandas da população.

 

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