📰 ARTIGO DE OPINIÃO: Para não suportar Bolsonaro e não votar nele, basta ser racional!

PARA TER ÓDIO DE BOLSONARO BASTA SER UM CIDADÃO RACIONAL!

Para não suportar alguém do nível chulo e não votar em Bolsonaro, é preciso apenas ser racional. Desde 2003, Bolsonaro manteve no seu gabinete uma servidora fantasma que, na verdade, trabalhava como vendedora de açaí e recebia R$ 5 mil por mês, pagos pelos contribuintes. O patrimônio da família de Bolsonaro disparou impressionantes 532% entre 2016 e 2022. Como Bolsonaro e sua família acumularam tanto dinheiro? Nem se eu me matasse de trabalhar durante 6 anos, conseguiria aumentar meu patrimônio em 532%.

Durante 23 anos, Bolsonaro se aproveitou de auxílio-moradia, mesmo possuindo um apartamento em Brasília desde 2000. Deputado federal há 27 anos, ele nunca levantou um dedo para melhorar a segurança pública no Rio de Janeiro. Bolsonaro apoiou a reaplicação de testes de gastos que restringem investimentos em saúde e educação e promoveu a expansão da política privatista. Ele tentou tornar os agentes federais em intervenções no Rio de Janeiro totalmente isentos de responsabilidade e buscou acabar com o atendimento emergencial para vítimas de violência sexual no SUS. Votou contra a PEC das domésticas, que visava dignificar as condições de trabalho das empregadas domésticas, e tentou deslegitimar as demarcações de terras indígenas Yanomami, facilitando o garimpo. Criou um projeto para remover o nome social de travestis e transsexuais dos boletins de ocorrência e das denúncias de violência de gênero e orientação sexual.

Sobre a pandemia, Bolsonaro fez e disse coisas absolutamente chocantes:

- “A pandemia é apenas uma gripezinha.” (Minimizando a gravidade da Covid-19, março de 2020)
- “O Brasil não pode parar.” (Rejeição às medidas de isolamento social, março de 2020)
- “É bom que a imprensa esteja focada na pandemia, porque assim a boiada passa.” (Comentário em reunião ministerial sobre aproveitar a distração da mídia para implementar outras agendas, 18 de outubro de 2020)
- “Não vou ficar chorando por esse País Maricas.” (Desdenhando das críticas e preocupações com a gestão da pandemia, abril de 2021)

Desde que comecei a formar minha própria consciência política, ainda durante a pandemia, sempre nutri um profundo desprezo por Bolsonaro. Eu não votei em 2022 porque tinha 12 anos, mas estive atento a cada movimento da política. O desgoverno de Bolsonaro e sua gestão desastrosa da pandemia intensificaram meu repúdio. Em 2019, seu corte brutal de 45% no orçamento para o tratamento de câncer marcou o início da minha rejeição. Sua falta de responsabilidade e sua fuga para a Disney após a derrota eleitoral expuseram sua completa falta de compromisso.

Não consigo entender como alguém ainda pode apoiar Bolsonaro. Minha visão reflete o sentimento de muitos brasileiros que sofremos com seu DESgoverno desastroso (todos os brasileiros da classe trabalhadora sofreram com aquele DESgoverno, mas a questão é que muitos não tem consciência de classe e por isso não enxergam). A visão de um líder que promoveu desrespeito e negligência em tempos críticos me leva a apoiar fortemente aqueles que buscam um governo verdadeiramente comprometido com o bem-estar do povo e com a justiça social. Se a eleição fosse hoje, a escolha seria clara: um governo que se preocupa com todos, que luta pelas pessoas, e que não tem nenhum resquício de desprezo e incompetência que marcaram os anos de gestão anterior. 

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