Após 24 horas da demissão de Silvia Almeida por denúncias de assédio sexual e assédio moral, o Palácio do Planalto afirmou que a permanência do ministro no governo era insustentável.
O ex-titular da pasta dos Direitos Humanos disse repudiar as mentiras e irá à Justiça contra aqueles que emitiram as denúncias, que foram feitas por mulheres que ele supostamente assediou.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, demitiu o ministro Silvia Almeida dos Direitos Humanos após denúncias de assédio sexual apresentadas pela organização Me Too Brasil. Em nota, o Planalto afirmou que as acusações são graves e que o presidente Lula considerou insustentável a permanência de Almeida no governo.
Agora, o ex-ministro disse repudiar com absoluta veemência o que ele aponta como mentiras contra ele. Almeida afirmou que vai à Justiça exigir que a ONG Me Too explique sua forma de atuação. A organização não divulgou o nome das mulheres e informou que elas receberam atendimento psicológico e jurídico. Uma das vítimas de assédio seria a ministra Aniele Franco, irmã da ex-vereadora Marielle Franco, assassinada por Rony Lensa em março de 2018 e ministra da Igualdade Racial do governo Lula.
Após a demissão, Aniele Franco declarou que reconhece a gravidade dessa prática e que é necessário agir imediatamente com o procedimento legal correto. Também ontem, uma professora relatou ter sido assediada por Silvia Almeida.
A Polícia Federal e a Comissão de Ética irão investigar o ministro Silvia Almeida, que já é o terceiro ministro demitido do terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva. Além da Polícia Federal e da Comissão de Ética da Presidência da República, outras organizações, como a CGU e o Ministério Público, também irão investigar as denúncias feitas contra o ministro, por determinação do presidente Lula.
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