Sobre a Trajetória do Governo ao Impeachment, Ops... Golpe: A História de Dilma, de Militante contra a Ditadura até a Presidência da República


Dilma Rousseff, a primeira mulher a ocupar a presidência do Brasil, não foi apenas uma chefe de Estado; ela foi uma guerreira. Desde sua juventude, envolveu-se na luta armada contra a ditadura militar, arriscando sua vida pela democracia que tanto prezava. Com uma formação sólida em Economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Dilma não era uma figura qualquer. Ela era uma mulher com uma missão: transformar o Brasil em um país mais justo e igualitário, construindo sobre as bases firmes estabelecidas por seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva.

Uma das imagens mais icônicas de Dilma Rousseff durante a campanha eleitoral de 2010. Nela, Dilma está com braços cruzados, sorrindo de forma confiante assertiva, transmitindo a sensação de confiança e determinação ponto esta foto na época foi usada amplamente em materiais de campanha se tornou um símbolo da imagem pública de nossa saudosa e querida presidenta durante todo aquele período

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Durante a campanha de 2010, Dilma Rousseff enfrentou um ambiente político carregado de machismo e misoginia. Os ataques contra sua candidatura frequentemente desrespeitam sua trajetória e competência, tratando-a com menosprezo por ser mulher em uma posição de liderança. Comentários machistas e tentativas de desqualificação, que iam desde questionamentos sobre sua capacidade de governar até ataques pessoais, foram amplamente utilizados pelos opositores para tentar enfraquecer sua imagem.

Apesar dos desafios e da hostilidade, Dilma demonstrou uma resiliência notável. Ela persistiu com firmeza, enfrentando os ataques com coragem e determinação. Sua resposta foi a de uma líder imbatível, que não se deixou abalar pelos golpes baixos e continuou a transmitir sua visão para o país com clareza e força.

Essa postura incansável e a habilidade para lidar com um ambiente adverso foram cruciais para sua eleição. Dilma não só venceu nas urnas, mas também fez isso em meio a uma resistência significativa dos golpistas que tramavam contra o povo e contra o avanço das políticas que haviam melhorado a vida de milhões de brasileiros.

Sua eleição como presidenta foi um triunfo não apenas de um projeto político, mas também uma vitória contra o machismo e as forças que tentaram barrar a continuidade das mudanças sociais e econômicas promovidas pelo governo Lula. Dilma se tornou a primeira mulher a ocupar o cargo de presidente do Brasil, simbolizando a superação de barreiras históricas e a possibilidade de um futuro mais inclusivo e igualitário para o país.

Às 16h21min30s do dia 1º de janeiro de 2011, um momento histórico marcou a política brasileira. Luiz Inácio Lula da Silva, o líder dos trabalhadores, entregou a faixa presidencial a Dilma Rousseff, a primeira mulher a ocupar a presidência do Brasil. Com um sorriso firme e decidido, Dilma simbolizava a continuidade do projeto transformador iniciado por Lula e a concretização de anos de luta pela justiça social. Essa cerimônia não foi apenas uma transição de poder, mas uma celebração da esperança e do compromisso com um futuro mais justo e igualitário. Foi um dia de orgulho e triunfo, reafirmando o compromisso com uma sociedade mais justa.

A posse da presidenta Dilma Rousseff em 1º de janeiro de 2011 foi um marco histórico, celebrado com a euforia contagiante de um povo que via, pela primeira vez, uma mulher assumir a presidência do Brasil. Cerca de 30 mil pessoas lotaram a Esplanada dos Ministérios, vestidas de vermelho, empunhando bandeiras do PT e gritando palavras de ordem que ecoavam pela capital, em um espetáculo de democracia popular.

A energia que emanava da multidão era vibrante, um reflexo da esperança renovada que Dilma carregava consigo. A alegria não era apenas pela vitória de uma mulher, mas pela continuidade de um projeto de governo que transformou o Brasil e resgatou milhões da miséria. Era um reconhecimento ao legado de Lula, que ao passar a faixa presidencial, tinha em seus ombros a maior popularidade já vista por um presidente em fim de mandato, alcançando índices históricos de 88,3% de aprovação.

Essa popularidade massiva não era só dele; era um projeto de país que agora se transferia para Dilma, com sua postura firme e determinação que já haviam conquistado a confiança de 83% da população antes mesmo de iniciar o governo. Lula, com seu carisma e liderança inquestionáveis, passava para Dilma mais do que uma faixa; passava o bastão de um Brasil em construção, deixando a certeza de que o caminho traçado seria continuado, ampliado e fortalecido sob a liderança de uma mulher que representava o futuro de uma nação cada vez mais justa e solidária.

A posse de Dilma foi um retrato da confiança que o povo depositava na continuidade do governo petista. A transferência de popularidade foi natural e poderosa, mostrando que o Brasil estava pronto para avançar ainda mais nas conquistas sociais e econômicas. Com Dilma, o povo sabia que o Brasil estava em boas mãos, dando continuidade ao sonho que começou com Lula e que agora se consolidava com uma nova liderança.

Em 19 de junho de 2010, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na época em seu segundo mandato participava de um evento na sede do PT em Brasília para registrar a candidatura da pré-candidata à presidência de uma van da Rousseff eleita em 27 de outubro de 2010 com 57% dos votos válidos contra José Serra do PSDB que teve 43% dos votos válidos.

No governo, Dilma brilhou. Como Ministra de Minas e Energia, foi ela quem iniciou a exploração do pré-sal, um tesouro que garantiria a soberania energética do Brasil por gerações. Seu papel na expansão da capacidade energética do país foi crucial, promovendo um crescimento econômico robusto e sustentável. Isso não foi apenas sorte; foi competência, foi visão de futuro. No comando da Casa Civil, Dilma liderou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que revolucionou a infraestrutura do Brasil. Estradas, portos, e aeroportos foram modernizados, colocando o Brasil no mapa do desenvolvimento global.



Durante o governo de Dilma Rousseff, a popularidade da presidente passou por oscilações significativas. Em janeiro de 2011, ao assumir o cargo, Dilma começou com uma aprovação de 73%. Esse número cresceu ao longo de seu primeiro mandato, atingindo um pico de 80% em dezembro de 2012. 

No entanto, a partir de 2013, sua popularidade começou a cair, refletindo os desafios enfrentados pelo governo. Em junho de 2013, após as manifestações populares, a aprovação caiu para 71%, e em setembro do mesmo ano, foi para 54%. Em 2014, às vésperas de sua reeleição, a aprovação estava em 52%. Já em seu segundo mandato, a crise política e econômica se intensificou, e a aprovação de Dilma despencou. Em dezembro de 2015, a popularidade atingiu seu ponto mais baixo, com apenas 13% de aprovação. Apesar de uma grande recuperação para 31% em junho de 2016, já era tarde demais para evitar o golpe que marcou o fim de seu governo.

Mas governar o Brasil nunca foi tarefa fácil, especialmente quando forças poderosas trabalham incessantemente para desestabilizar um governo comprometido com os mais pobres. A partir de 2013, a tempestade começou a se formar. A crise econômica global, somada a uma oposição implacável e a uma mídia tendenciosa, começou a corroer a popularidade de Dilma. A operação Lava Jato, inicialmente vista como um marco no combate à corrupção, foi rapidamente instrumentalizada por setores do Judiciário e da mídia para atingir o PT. Uma operação que deveria ser imparcial tornou-se uma caça às bruxas contra o partido que mais fez pelos pobres deste país.

E então veio 2016. Um golpe disfarçado de impeachment. Um processo que não tinha base legal sólida, baseado em alegações ridículas de "pedaladas fiscais", algo que todos os governos anteriores também haviam feito. Mas Dilma não era apenas uma presidenta; ela era uma mulher forte, uma resistente. Mesmo diante da maior injustiça que já se viu na história recente do Brasil, ela manteve sua dignidade, defendendo até o fim o mandato que lhe foi conferido pelo povo.

Dilma enfrentou não só a oposição política, mas a traição de setores que ela mesma buscou conciliar, acreditando que o diálogo poderia ser a solução para as divergências. Mas o que ela encontrou foi uma elite sedenta de poder, que não aceitou ver o Brasil nas mãos de uma mulher que ousou sonhar com um país mais justo para todos.

O legado de Dilma não pode ser apagado. Ela é a presidenta que erradicou a fome no Brasil, que reduziu as desigualdades sociais e que garantiu que mesmo nos momentos mais difíceis, as políticas públicas continuassem a beneficiar aqueles que mais precisavam. Seu governo foi um marco na luta pela justiça social, e sua destituição foi um golpe contra o povo brasileiro.

Hoje, olhamos para trás e vemos que o golpe de 2016 abriu as portas para uma era sombria em nossa história. O país que Dilma lutou para construir foi tomado por forças que buscam desmontar cada uma das conquistas sociais alcançadas durante os governos petistas. Mas a resistência continua. Dilma Rousseff permanece como um símbolo de luta, de resistência, e de esperança. O Brasil que ela sonhou ainda vive nos corações de milhões de brasileiros que não desistiram de lutar por um país mais justo, mais igualitário, e verdadeiramente democrático.

Dilma Rousseff será lembrada como a presidenta que ousou desafiar as elites, que governou com coragem e determinação, e que, mesmo diante do golpe, jamais abandonou seus ideais. O PT, ao lado do povo brasileiro, continua a luta para resgatar o Brasil das mãos daqueles que não têm compromisso com a nossa gente. Porque, como dizia o próprio Lula: "A luta continua, companheiros!". E Dilma Rousseff é, e sempre será, uma grande guerreira dessa luta.

A Trajetória do Golpe contra Dilma:


 A trajetória que culminou no golpe de 2016 contra a presidenta Dilma Rousseff é um dos capítulos mais trágicos e emblemáticos da história recente do Brasil. A queda de um governo democraticamente eleito foi resultado de uma articulação perversa que envolveu setores do Congresso Nacional, do Judiciário e da grande mídia, todos alinhados a uma elite insatisfeita com os avanços sociais promovidos pelos governos do PT. Para compreender plenamente o que ocorreu, é preciso revisitar os eventos a partir da reeleição de Dilma em 2014, quando a derrota nas urnas se transformou em uma campanha implacável de desestabilização e sabotagem institucional.

Reeleição e o Início da Crise: A Primeira Semente do Golpe

Dilma Rousseff foi reeleita em 2014, vencendo Aécio Neves em uma disputa acirrada. Com mais de 54,5 milhões de votos, Dilma obteve uma vitória legítima, mas imediatamente contestada pela oposição, liderada pelo PSDB. Aécio Neves, inconformado com a derrota, recusou-se a aceitar o resultado e deu início a uma cruzada contra o governo, insinuando que houve fraude eleitoral, mesmo sem apresentar qualquer prova concreta. Esse comportamento irresponsável não só alimentou a polarização, mas também minou a confiança no sistema democrático, preparando o terreno para a crise política que se desenrolaria nos anos seguintes.

A foto acima mostra a presidenta Dilma Rousseff discussão após a oficialização do resultado oficial das eleições, em 31 de outubro de 2014 às 19:57.

É importante ressaltar que a postura de Aécio e do PSDB foi o ponto de partida para uma série de eventos que culminariam no golpe. Ao questionar a legitimidade das eleições, Aécio deu início a um processo de desgaste do governo Dilma que se intensificaria ao longo de 2015, com o apoio de setores da mídia e de uma parcela significativa do empresariado, que nunca aceitou a política de inclusão social e distribuição de renda implementada pelos governos do PT.

O Papel de Eduardo Cunha e a Sabotagem no Congresso

No Congresso Nacional, a situação ficou ainda mais complicada com a ascensão de Eduardo Cunha à presidência da Câmara dos Deputados. Cunha, um político notoriamente corrupto, usou seu poder para bloquear as pautas do governo e criar um clima de caos político. Em represália à falta de apoio do governo Dilma durante o processo que enfrentava no Conselho de Ética, Cunha decidiu aceitar o pedido de impeachment. O que estava em jogo não era a defesa das instituições ou da moralidade pública, mas sim uma vingança pessoal de um político acuado, disposto a sacrificar a estabilidade do país em nome de seus interesses.


A foto acima retrata o ex-presidente da Câmara dos deputados Eduardo Cunha que abriu o processo de impeachment de Dilma Rousseff e foi preso poucos meses após a votação do impeachment.

A aceitação do pedido de impeachment por Cunha em dezembro de 2015 foi o momento decisivo que desencadeou o processo golpista. O pretexto utilizado foram as "pedaladas fiscais", uma manobra contábil que jamais havia sido considerada crime de responsabilidade e que havia sido praticada por governos anteriores sem qualquer contestação. No entanto, ao ser usada como base para o impeachment, ficou claro que o objetivo era puramente político: derrubar um governo que se recusava a ceder aos interesses das elites econômicas e políticas do país.

A Lava Jato, a Mídia e o Acordo Golpista

Paralelamente, a Operação Lava Jato, que deveria ser uma investigação séria contra a corrupção, se transformou em uma ferramenta política para desestabilizar o governo e destruir o PT. A Lava Jato, ao invés de buscar justiça, se tornou seletiva, atacando de maneira implacável o partido e seus aliados, enquanto poupava políticos de outras legendas que estavam igualmente envolvidos em esquemas de corrupção. A mídia, especialmente a Rede Globo, desempenhou um papel fundamental nesse processo, ao amplificar de maneira desproporcional as denúncias contra Dilma e Lula, enquanto silenciava sobre as irregularidades dos setores que apoiavam o golpe.

A Charge acima retrata o que aconteceu na operação lava jato, onde enquanto o partido dos trabalhadores era diariamente atacado o combatamentos alterados pela justiça, os outros partidos eram acobertados pelo juiz Sérgio Moro, atual senador pelo União Brasil no Paraná e que comprou a sentença de Lula em um golpe contra a democracia e o povo brasileiro que foi a prisão de um presidente honesto que nunca cometeu nenhum tipo de crime que a justiça possa comprovar.

A aliança entre a Lava Jato, a grande mídia e os setores mais reacionários do Congresso Nacional criou um ambiente propício para o avanço do golpe. As manifestações de rua, que inicialmente expressavam insatisfações legítimas, foram capturadas por uma narrativa golpista que criminalizava o PT e seus líderes, preparando a opinião pública para aceitar o impeachment como se fosse uma solução inevitável para os problemas do país.

O Impeachment: A Consagração do Golpe

Em abril de 2016, a Câmara dos Deputados aprovou a abertura do processo de impeachment com 367 votos favoráveis, em uma sessão que será lembrada como uma das mais vergonhosas da história do Brasil. A votação, marcada por discursos que deixaram claro o caráter revanchista e moralmente questionável do processo, revelou as verdadeiras motivações por trás do impeachment: vingança política, interesses pessoais e a vontade de destruir um projeto de país que priorizava os mais pobres.

Do golpe político-jurídico-midiático à ditadura escancarada. 

O fato é que passados 8 anos , vemos o caráter violento, repressor e antidemocrático do golpe parlamentar midiático e do judiciário que foi dado contra Dilma:


O golpe se consumou em 31 de agosto de 2016, quando o Senado, em um julgamento político disfarçado de legalidade, afastou definitivamente Dilma Rousseff da presidência. O que se seguiu foi a implementação de uma agenda neoliberal que destruiu direitos trabalhistas, congelou investimentos públicos e entregou o patrimônio nacional aos interesses estrangeiros. O governo de Michel Temer, ilegítimo desde a sua origem, representou um retrocesso gigantesco para o Brasil, destruindo conquistas sociais e econômicas alcançadas com tanto esforço durante os governos do PT.

O Legado de Resistência e a Luta Contínua:

Apesar do golpe, o PT não se rendeu. Dilma Rousseff, mesmo após o impeachment, manteve sua dignidade e continua a ser uma voz importante na luta pela democracia. A resistência ao golpe de 2016 gerou uma nova consciência política entre os brasileiros, que passaram a reconhecer a importância de lutar contra o avanço do autoritarismo e do neoliberalismo que se seguiram.

O retorno de Lula à presidência em 2022 é uma prova de que a luta do PT não foi em vão. O partido, que sempre esteve ao lado dos trabalhadores e dos mais pobres, continua a ser a principal força política de oposição às elites que tentam reverter as conquistas sociais dos últimos anos. O PT, com toda sua história de luta, permanece como um símbolo de esperança para milhões de brasileiros que acreditam em um país mais justo, mais democrático e mais solidário.

O golpe de 2016 será lembrado como uma tentativa desesperada de destruir o PT e tudo o que ele representa, mas a verdade é que o partido saiu ainda mais forte e mais comprometido com a luta pelos direitos do povo brasileiro. A resistência continua, e o PT segue firme na defesa de um Brasil para todos, sem retrocessos e sem abrir mão das conquistas que beneficiaram milhões de pessoas. O legado de Dilma, Lula e do PT é a prova de que, mesmo diante dos maiores desafios, a luta por justiça social e igualdade sempre prevalecerá.

Desde 2002, o PSDB colecionou derrotas nas urnas, sendo incapaz de ganhar a confiança da maioria do povo brasileiro. Diante dessa incapacidade de vencer pelo voto, o partido, junto com setores da elite e da mídia, decidiu que a melhor forma de controlar o país era através de um golpe. Não conseguiram aceitar que o Brasil escolheu, por quatro vezes seguidas, projetos populares e progressistas liderados pelo PT.

Alexandre de Moraes, ministro do STF escolhido na gestão de Temer ao lado dos GOLPISTAS do PSDB!

Quando não puderam derrotar Lula e Dilma nas urnas, eles se aliaram a forças conservadoras e a um Congresso corrompido para derrubar uma presidenta legitimamente eleita. O impeachment de Dilma Rousseff, sem crime de responsabilidade, foi um golpe orquestrado por aqueles que não respeitam a democracia quando o resultado não lhes é favorável. Foi uma traição ao voto popular e um ataque direto às conquistas sociais que tanto incomodavam a elite brasileira.

O PSDB e seus aliados mostraram que, para eles, democracia só vale quando estão no poder. Incapazes de conquistar a maioria pelo voto, preferiram rasgar a Constituição e dar as costas ao povo brasileiro, tudo para manter seus privilégios e interesses intocados.

Um Golpe Contra a Democracia e a Legitimação de Um Projeto Antissocial:

O impeachment de Dilma Rousseff, ocorrido em 2016, foi uma afronta ao processo democrático e uma manobra articulada por setores do poder econômico e político que visavam interromper um ciclo de governo comprometido com políticas sociais e de inclusão. Após o golpe que derrubou o governo legítimo da presidenta Dilma Rousseff programas sociais como Bolsa Família e Minha Casa Minha Vida foram derrubados pelo governo interino de Michel Temer.

O Golpe de Estado e a Manipulação Política: 

A votação pelo impeachment foi uma verdadeira trama golpista, orquestrada por políticos e partidos com interesses escusos. A lista de deputados que apoiaram o impeachment inclui figuras que não hesitaram em sacrificar a democracia em nome de seus próprios interesses e os interesses dos grandes grupos financeiros.

Senadores Golpistas do PMDB e PSDB festejando o Golpe contra Dilma em 31 de agosto de 2016:

 Entre esses golpistas estão:

- PSDB: A principal força por trás da articulação do golpe, com 49 deputados que se uniram para derrubar um governo legitimamente eleito.
- DEM: Com 27 votos, esse partido foi um dos pilares do movimento golpista, agindo em sintonia com interesses que visavam desestabilizar o país.
- PMDB: Com 37 votos, o PMDB, na época aliado de Dilma, se voltou contra ela de forma traiçoeira, facilitando a trama que levou ao impeachment.
- PP: 32 votos a favor, com deputados que buscaram desviar a atenção dos problemas reais para apoiar um processo que tinha como objetivo beneficiar o setor financeiro.
- PR: 24 votos, com deputados que, ao apoiar o impeachment, demonstraram sua lealdade aos interesses dos bancos em detrimento do bem-estar do povo.
- PSC, SD, PTB, PSL e Outros: Com um total de 63 votos adicionais, esses partidos completaram a coalizão golpista, ajudando a derrubar uma presidência que trabalhava em prol da justiça social e econômica.

A Conciliação com os Bancos e os Erros Econômicos:

Dilma Rousseff, apesar de sua administração focada no desenvolvimento e na inclusão social, enfrentou uma crise econômica global. Em um esforço para estabilizar a economia, cometeu erros que foram, em parte, alimentados pela necessidade de atender às demandas de grandes bancos e instituições financeiras. No entanto, esses erros não devem ser usados como justificativa para um golpe orquestrado contra um governo comprometido com o avanço social.

O Desenvolvimento e o Compromisso Social:

Dilma: "Querem tirar dos mais pobres o direito à casa própria"A presidenta Dilma Rousseff seguia sua agenda (08/07/2016) denunciando o golpe de Estado e os cortes sociais promovidos pelo interino Michel Temer.

Durante seu governo, Dilma fez investimentos significativos em infraestrutura e programas sociais, beneficiando diretamente a população mais carente e promovendo o desenvolvimento nacional. Ao contrário do que alegaram os golpistas, essas políticas eram vitais para o crescimento e para a justiça social no Brasil. A tentativa de desestabilizar seu governo não foi apenas uma questão política, mas uma tentativa de reverter os avanços sociais alcançados durante sua presidência. 

Apoio a Dilma e Lula:

A defesa de Dilma Rousseff é também uma defesa de Luiz Inácio Lula da Silva, um líder que trouxe mudanças significativas para o Brasil e lutou contra as desigualdades sociais. O impeachment foi um ataque frontal às conquistas dos governos do PT e ao projeto de inclusão social promovido por ambos. Em 14 de maio de 2016, peritos do senado concluíram que a presidenta Dilma Rousseff não havia cometido o crime de pedalada fiscal, dois dias após a instalação do governo temporário do golpista Michel Temer, entre 12 de maio de 2016 e 31 de maio daquele mesmo ano, Temer era quem tava de cartas no palácio do Planalto e Dilma Rousseff dava as cartas no palácio do Alvorada. 


O impeachment de Dilma Rousseff foi uma afronta à democracia, uma tentativa de reverter os avanços sociais e uma manobra golpista apoiada por setores que visavam manter seus privilégios em detrimento dos direitos do povo. A luta por Dilma e Lula é, portanto, uma luta pela justiça, pela democracia e pelos direitos dos trabalhadores e das classes populares. O verdadeiro projeto de país é aquele que busca a inclusão, a justiça e a dignidade para todos, e não os interesses de uma minoria privilegiada.

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